Confira os salários de presidente, deputados federais e senadores
Foto: Cristiano Mariz
Neste mês de outubro, mais de 156,4 milhões de brasileiros foram às urnas para escolher os representantes do Legislativo e Executivo do país, cargos que foram disputados por 26.717 candidatos. No último dia 30, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi eleito presidente da República, o cargo mais alto do Poder Executivo. No entanto, o petista provavelmente não é quem terá o maior salário: os membros do Congresso Nacional — senadores e deputados federais — tem uma remuneração maior.
De acordo com Portal da Transparência do governo federal, Jair Bolsonaro (PL) ganha R$ 30.93 mil por mês. Valor que também é recebido pelo vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos). Essas quantias foram definidas pelo decreto legislativo de número de 277, protocolado em 2014. Este provavelmente será o salário de Lula.
De acordo com o mesmo decreto, os congressistas recebem R$ 33.76 mil por mês, enquanto os deputados estaduais recebem 75% deste valor, o que equivale a R$ 25,3 mil.
Ratinho Júnior ganha mais que Bolsonaro
Diferentemente dos demais cargos eletivos, o salário de um governador varia em cada unidade da federação. De acordo com o artigo 28 da Constituição Federal, os subsídios devem ser determinados por lei de iniciativa da Assembleia Legislativa.
Em São Paulo, por exemplo, Rodrigo Garcia (PSDB) fatura pouco mais de R$ 23 mil. No Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL) recebe um subsídio de R$ 19.6 mil para exercer o mesmo cargo. O governador mais bem pago do país é o do Paraná, Ratinho Junior (PSD), que recebe R$ 33,7 mil.
Vale lembrar que, além da remuneração, os cargos contam com uma série de benefícios. O presidente eleito, por exemplo, tem direito a moradia no Palácio da Alvorada e na Granja do Torto, plano de saúde, cartão corporativo, aviões da Força Aérea Brasileira para viagens pessoais e particulares, além de foro privilegiado.
Já os deputados federais e senadores tem auxílio moradia, orçamento destinado a contratação de funcionários, passagens aéreas e dois salários dobrados — no início e no final do mandato — para o custeio da mudança ao Distrito Federal.