Entorno de Bolsonaro nega internação
Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles
A primeira-dama Michelle Bolsonaro, a deputada federal Bia Kicis e o general Walter Braga Netto disseram ser “fake” a informação de que o presidente Jair Bolsonaro (PL) foi internado. O próprio presidente, contudo, não apareceu publicamente.
O Estadão revelou, na manhã desta sexta-feira (18/11), que Bolsonaro deu entrada no Hospital das Forças Armadas (HFA) na noite anterior. Fontes do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) confirmaram a informação ao jornal. Segundo a apuração, o presidente teria sentido fortes dores na região abdominal e estaria passando por exames.
Michelle Bolsonaro compartilhou notícia de outro veículo de comunicação, que também mencionava a internação, e escreveu: “MENTIRA! Fazendo matéria sem averiguar a veracidade das informações…”
Bia Kicis disse, no Twitter, que recebeu informação de que a notícia é falsa. Em seguida, compartilhou vídeo do general Braga Netto, ex-ministro da Defesa, na porta do Palácio da Alvorada. À coluna Grande Angular, Bia Kicis afirmou que “o presidente está bem, está no Alvorada e não foi internado”.
No vídeo de Braga Netto, uma mulher pergunta se Bolsonaro foi ao hospital nessa quinta-feira (17/11). Ele responde que é “fake”. “Estão inventando história. [O] presidente está bem, está recebendo gente, sem problema nenhum. Vocês não percam a fé. É só o que posso falar para vocês agora”, disse a um grupo de apoiadores.
Uma mulher chorou, dizendo estar em frente ao Quartel-General do Exército em Brasília, “na chuva”. “Tem que dar um tempo, tá bom? Eu não posso conversar”, respondeu Braga Netto.
General Braga Neto desmente mídia. O Presidente @jairbolsonaro está bem. O resto é mentira ou FakeNews, como gostam de chamar. pic.twitter.com/UHmeFmlEh7
— Bia Kicis (@Biakicis) November 18, 2022
Segundo o colunista do Metrópoles Igor Gadelha, Bolsonaro está com um ferimento na perna, o que estaria dificultando até mesmo para ele vestir calças compridas e justificaria o isolamento na residência oficial.
Aliados dizem que Bolsonaro teria ferido a perna durante a campanha, mas não cuidou direito do machucado à época. A lesão teria infeccionado, o que fez com que ele sentisse febre, indisposição e precisasse tomar antibióticos.
Nas últimas três semanas, Bolsonaro só foi ao Palácio do Planalto, prédio de onde o chefe do Executivo despacha diariamente, em duas ocasiões.
A primeira delas, em 31 de outubro, para se encontrar com o ministro da Economia, Paulo Guedes. A outra, em 3 de novembro, quando cumprimentou o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB).