Imprensa internacional repercute relatório anódino dos militares
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No título do despacho da agência americana AP, reproduzida de Washington Post a The Hindu e La Nación, “Relatório das Forças Armadas do Brasil sobre eleição não acha fraude”. Anota que ele aborda “possível risco”, mas “nada que fundamente as alegações de alguns dos apoiadores de Jair Bolsonaro”.
Na mesma linha, na chamada do inglês The Guardian, “Militares do Brasil não acham evidências de fraude eleitoral, frustrando esperanças de apoiadores de Bolsonaro”.
Fora da cobertura de língua inglesa, a agência francesa AFP, reproduzida pelo site da BFMTV e outros, se concentra nas ações de Lula pelo “retorno a ‘normalidade’ e ‘diálogo’ no Brasil”. Editoriais sobre a “ressurreição” no Hindu e no South China Morning Post sublinham sua necessidade —e capacidade— para tanto.
Na China continental, além do milho, que o país “se prepara para importar em desafio a fornecedores dos Estados Unidos”, segundo a Bloomberg, as portas estão se abrindo para outros produtos brasileiros, como farelo de soja:
“A China não costuma importar farelo. A decisão, tomada logo após abrir seu mercado para o milho, é outro impulso para o comércio entre o maior exportador agrícola do mundo e o maior comprador.”
Também a Embraer acaba de ter o modelo E190-E2 certificado pelo regulador chinês, diz a Reuters (acima). Em capacidade de passageiros, “se compara ao C919, produzido pela Comac” e aposta da China, inclusive para o exterior.
E o Renmin Ribao, o Diário do Povo, do PC, noticia que a PetroChina “faz grande descoberta de petróleo e gás em blocos de exploração em águas profundas no Brasil”, em consórcio com a Petrobras.