Lula não conseguirá ter ministério paritário

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Foto: Breno Esaki/Especial Metrópoles

Aliados de Lula já admitem, nos bastidores, que o presidente eleito não conseguirá chegar à paridade total entre homens e mulheres no ministeriado de seu novo governo.

O entorno do petista diz que ele buscará ser “o mais paritário” possível na escolha de ministros, mas avaliam que, ainda assim, acabará havendo mais homens que mulheres.

A paridade de gênero no primeiro escalão foi um dos pedidos feitos por Simone Tebet a Lula, em troca do apoio da senadora do MDB ao petista no segundo turno das eleições.

À época, o então candidato Lula não se comprometeu com um número. Mas garantiu à emedebista que tentaria nomear o maior número possível de mulheres no primeiro escalão.

Tebet é, atualmente, uma das poucas mulheres cotadas para ser ministra do governo Lula. Ela pode ser indicada para comandar o Ministério da Cidadania ou da Educação.

O número de mulheres cotadas para o primeiro escalão não chega a uma dúzia. Além de Tebet, estão na lista a presidente do PT, Gleisi Hoffmann; a governadora do Ceará, Izolda Cela; e Marina Silva (Rede).

Também são citadas nos bastidores como possíveis ministras a deputada federal Jandira Fhegali (PCdoB-RJ), a deputada federal eleita Sônia Guajajara (PSOL) e a cantora Daniela Mercury.

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