Valdemar diz que aliados querem “matá-lo”
Foto: Agência Brasil/Reprodução
Logo após a coletiva do PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, que colocou em dúvida o processo eleitoral, realizada nesta quarta-feira (23/11), o presidente da legenda, Valdemar Costa Neto, disse que o mundo político o estava “odiando”.
A entrevista foi dada à Jovem Pan, antes da decisão do ministro Alexandre de Moraes que multou o partido em R$ 22,9 milhões.
Questionado sobre a repercussão política em Brasília sobre o caso, Valdemar respondeu que foi “péssima”. “Os dirigentes de partidos querem me matar. Quando se fala sobre novas eleições é péssimo para o Brasil. Eu venho dizendo a eles. É uma luta para os deputados e governadores serem eleitos. Imagina fazer uma nova eleição?” , questionou o presidente do PL.
Para Valdemar, o “grande problema” é que o partido não está discutindo a eleição. “Estamos discutindo a história do Brasil. Hoje podemos ficar com uma eleição muito mal resolvida”, disse.
Minutos depois da entrevista, Moraes negou o pedido do Partido Liberal (PL) para anular o segundo turno das eleições deste ano. O ministro ainda condenou o partido de Jair Bolsonaro a pagar uma multa de R$ 22,9 milhões.
Nessa terça-feira (22/11), o PL pediu a anulação de 279.336 urnas no segundo turno. No relatório entregue ao TSE, o partido alega “falhas insanáveis” que colocaram em risco o resultado da disputa entre Bolsonaro e o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Lula foi eleito presidente do Brasil com 60.345.333 votos (50,9% dos válidos). No dia 1º de janeiro de 2023, ele assume seu terceiro mandato à frente do Palácio do Planalto e se torna o político mais vezes levado ao comando do Poder Executivo pelo voto direto na história da República. O petista já havia dirigido o país de 2003 a 2010.