Nomeação de Bolsonaro para Cultura é provocação
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A 25 dias do fim do mandato, Jair Bolsonaro entregou a Secretaria Especial da Cultura a um capitão da PM.
Nomeado nesta quarta-feira, André Porciuncula se notabilizou como um provocador de extrema direita.
Em março, defendeu que verbas do audiovisual fossem destinadas a filmes e podcasts para incentivar a compra de armas.
Dois meses antes, torrou R$ 20 mil numa viagem a Los Angeles. O passeio se estendeu por cinco dias com apenas duas reuniões de trabalho.
Porciuncula foi o número dois do ex-secretário Mário Frias, que ganhou fama como bobo da corte bolsonarista. O PM deixou o governo para concorrer a deputado, mas não conseguiu se eleger.
Ao nomeá-lo no apagar das luzes do governo, Bolsonaro faz o deboche final com os artistas e a cultura.