Terrorismo em Brasília pode ter “dedo” de Trump
Foto: Mateus Bonomi/Anadolu Agency/Getty Images
Por que aconteceu o famigerado 6 de janeiro nos Estados Unidos, dia em que extremistas de direita, apoiadores de Donald Trump, radicalizaram contra o resultados das eleições de 2020?
Era justamente a data em que as instituições se reuniram no país para ratificar a vitória de Joe Biden.
Por que aconteceu o famigerado 12 de dezembro no Brasil, dia em que extremistas de direita, apoiadores de Jair Bolsonaro, radicalizaram contra o resultados das eleições de 2022?
Era justamente a data em que as instituições se reuniram para ratificar a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva.
Sim, na América do Norte os manifestantes invadiram o Capitólio e conseguiram fazer um estrago maior. Aqui, na América do Sul, a clara tentativa de imitação – pode-se dizer agora – acabou fracassada, ou com menor escala e repercussão.
Ou seja, se nos EUA eles invadiram o Congresso, no Brasil depredaram partes de Brasília e tentaram invadir a Polícia Federal e outros órgãos de Estado, além de prédios privados.
De qualquer forma, até para investigadores dos atentados bolsonaristas ouvidos pela coluna – as semelhanças chamam, e muito! – a atenção.
Fato é que cada vez mais o movimento antidemocrático e extremista de direita tupiniquim, sob o comando de Jair Bolsonaro e sua família, vai se assemelhando a aquele liderado nos EUA por Donald Trump.