Bolsonarismo ainda ameaça controlar Senado
Foto: Cristiano Mariz/O Globo e Isac Nóbrega/PR
Faltando dois dias para a eleição à Presidência do Senado, Rodrigo Pacheco mantém o seu favoritismo. Davi Alcolumbre, que está na linha de frente da campanha de Pacheco, atuou no fim de semana para que essa condição não se alterasse. Ofereceu alguns cargos nos ministérios do União Brasil em troca de votos. Sobretudo na pasta da Integração Nacional, ocupada por Walder de Góes, uma indicação direta de Alcolumbre a Lula.
O fato é que o PL, PP e Republicanos tinham na manga um plano B para a eventualidade de a candidatura de Rogério Marinho murchasse nesta reta final — sua substituição por Tereza Cristina. Mas os três partidos avaliavam na noite de ontem que ainda é possível apostar em Marinho. Um líder do PP dizia ontem à noite:
— Só na segunda-feira conseguiremos mapear melhor como ficou a disputa depois do jogo pesado nos últimos dias.