Bolsonaristas serão identificados por seus excrementos
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O ministro da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta, disse durante entrevista que as investigações para encontrar e prender os culpados pelas invasões em Brasília poderão se valer também das análises de fezes, sangue e urina que foram deixados nos locais pelos terroristas.
Entre todas as perícias realizadas será possível a identificação dos criminosos por meio do DNA extraído da coleta desse material orgânico.
É possível, por exemplo, pegar a lista das pessoas que estiveram nos locais invadidos, pedir judicialmente uma coleta do material genético e confrontar com os materiais orgânicos encontrados. Willy Hauffe, presidente da Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais.
Qualquer vestígio de fluídos humanos como os encontrados pode fornecer material genético individual para análises
Com o DNA identificado, um laudo é feito e o perfil vai para um banco de dados criminal chamado Codis (Combined DNA Index System), o mesmo usado pelo FBI
Havendo suspeitos dos crimes cometidos no local, pode ser feita uma comparação de materiais genéticos
Esse perfil genético é mantido no banco de dados por tempo indeterminado ou até que se tenha ordem judicial para isso
O material não pode ter sido exposto ao excesso de luz ou umidade, e pode ser fonte de investigação até meses depois, se não houver esse tipo de influência externa
De acordo com o ministro Paulo Pimenta, todas as pessoas envolvidas responderão criminalmente. “Nós não vamos permitir que um grupo minoritário de terroristas criminosos que desprezam a democracia e o Brasil façam o que eles estão fazendo, com o objetivo de paralisar o bom funcionamento das instituições”, explica.