Sargento da PM instigou ataques e apagou

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Foto: Reprodução

Ednaldo Teixeira Magalhães, 1° sargento da Polícia Militar do Distrito Federal, fez postagens a favor dos atos antidemocráticos que ocorreram em Brasília no último dia 8. Em publicações que foram apagadas do TikTok, o agente filmou a chegada dos ônibus na capital com incentivos às manifestações que culminaram na depredação das sedes dos Três Poderes. Durante a invasão em si, o sargento chegou a divulgar um vídeo com a legenda “bicho está pegando fogo”.

Quatro dias antes, no dia 4 de janeiro, o policial compartilhou um registro em frente ao Quartel do Exército Brasileiro. Na ocasião, um internauta opinou: “Tem que fechar tudo na Esplanada e Congresso”. Magalhães respondeu: “Que seja a vontade do povo”.

Sargento incentivou atos golpistas — Foto: Reprodução

Em outro comentário, um apoiador de Jair Bolsonaro comentou que o povo precisava “subir a rampa”. O sargento replicou que era necessário “descer para a Esplanada”.

Após a repercussão dos atos terroristas, ele divulgou um vídeo defendendo a ação da PM.

— Mais de 30 horas de serviço. Fizemos o que tem que ser feito. A responsabilização não é da Polícia Militar. Vamos continuar a defender nossa pátria — afirmou.

Em postagens do Instagram que continuam no ar, Ednaldo Teixeira Magalhães se mostra um bolsonarista radical. No dia 30 de outubro, data em que o ex-presidente foi derrotado nas urnas, ele compartilhou uma imagem com os dizeres “Em luto pelo meu país. Tristeza, no Brasil o crime compensa”.

Três dias depois, no início de novembro, ele apoiou os atos e bloqueios antidemocráticos nas estradas que ocorriam em todo o território nacional. “Não adianta ficar na internet, vamos às ruas de todo o país”, compartilhou em post com os endereços das manifestações. “Vamos mostrar nosso patriotismo e amor pelo país e também pelo próximo”, escreveu.

As postagens do sargento pós-eleição no Instagram — Foto: Reprodução

O GLOBO entrou em contato com a Polícia Militar do Distrito Federal. No Portal da Transparência, ele aparece loteado como parte da corporação. Procurado, Ednaldo Magalhães não respondeu até o momento.

O Globo