Facebook e Instagram ajudaram golpistas
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A divulgação de um estudo revelando que a Meta, empresa responsável pelo Facebook e pelo Instagram, permitiu a publicação de 185 anúncios de teor golpistas nas duas plataformas deu início a uma discussão ampla sobre os mecanismos de controle e aprovação desse tipo de publicidade. Afinal, a empresa sabia do conteúdo do que seria publicado, e as postagens passaram por uma análise preliminar que, teoricamente, deveria barrar tais discursos, ainda mais de forma paga.
Um ponto importante é a falta de transparência nos processos, incluindo os critérios usados para vetar um anúncio. O mecanismo da autoclassificação, no qual o anunciante declara se o seu conteúdo é sensível, também é visto como falho por especialistas. As empresas de tecnologia, como a Meta, reafirmam seu compromisso com a retirada de conteúdos golpistas, mas não é difícil encontrar esse tipo de publicação — seja paga ou não — nas redes sociais, mesmo depois dos ataques de 8 de janeiro em Brasília.
Neste episódio do Ao Ponto, os convidados são o repórter da editoria de Política Marlen Couto, e a professora e pesquisadora da UFRJ Rose Marie Santini, que coordena o NetLab, laboratório da universidade que participou da elaboração do levantamento.
Publicado de segunda a sexta-feira, às 6h, nas principais plataformas de podcast e no site do GLOBO, o Ao Ponto é apresentado pelos jornalistas Carolina Morand e Filipe Barini, sempre abordando acontecimentos relevantes da atualidade. O episódio também pode ser ouvido na página de Podcasts do GLOBO. Você pode seguir a gente em plataformas como Spotify, iTunes, Deezer e também na Globoplay.