Gaviões defende religiões afro

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Foto: Ricardo Matsukawa

A Gaviões da Fiel, escola surgida de uma torcida do Corinthians, encerrou o primeiro dia do Grupo Especial do Carnaval paulistano na manhã deste sábado (18). Com um enredo contra intolerância religiosa, a escola espera voltar a conquistar o título após 20 anos (veja acima os vídeos do desfile).

O dia já estava claro quando a sétima escola a desfilar na primeira noite entrou no Anhembi, com seus 2 mil componentes, 14 alas e quatro alegorias. Na comissão de frente, um tripé transformado em uma grande fogueira purificava inquisidores e os libertava no meio do Anhembi, transformando-os em seres de luz.

No abre-alas, um grande carro em branco que anunciava um tempo de paz e harmonia entre religiões, com direito a membros da escola pendurados nas laterais em estruturas com cabos. Tudo atrás de um grande gavião, símbolo da agremiação, é claro.

À frente da bateria, a rainha Sabrina Sato retornou pela 19ª vez à função. Ela inspirava ritmistas com duas fantasias: guerreiros de São Jorge e mensageiros de Ogum. Tudo para representar a união entre fés diferentes.

Figuras de destaque em diferentes religiões, como Chico Xavier e Irmã Dulce receberam homenagens em alegorias da escola. O espírita, por exemplo, era destaque do terceiro carro como uma grande estátua.

No fim, a escola ainda aproveitou para homenagear a própria existência com uma alegoria que mostra a união presente na própria Gaviões, que torna todos os torcedores em adeptos do “corintianismo”.

G1