Minha Casa, Minha Vida vai aquecer a economia

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Foto: Reprodução

Cada operário empregado em uma obra gera outros três postos de trabalho na cadeia produtiva da construção civil, estimou Antonio de Sousa Ramalho, presidente do Sintracon SP, Sindicato dos trabalhadores do setor em São Paulo.

Para Ramalho, se a volta do Minha Casa, Minha Vida atender a demanda por moradias populares, o setor pode ser responsável indireto por quatro milhões de postos de trabalho, em quatro anos.

O sindicato patronal confirma que haverá uma injeção de empregos, já que os lançamentos de imóveis populares estavam “minimizados” devido ao aumento do custo dos materiais de construção nos últimos anos. No entanto, para o sucesso dos programas habitacionais depende de um esforço conjunto da União, Estado e Município.

“Na habitação de interesse social, às vezes o terreno não tem uma infraestrutura de água e esgoto. A Medida Provisória fala de abastecimento de energia elétrica, que precisam ser estendidos pelas concessionárias”, afirmou Yorki Estefen, presidente do Sinduscon-SP, que critica a falta de garantia de esgotamento sanitário no texto da MP.

“Se a concessionária de água, esgoto e energia conseguir chegar ali, nós vamos conseguir fazer dar certo”, seguiu.

O líder da entidade patronal acredita que aperfeiçoamentos na MP podem potencializar o impacto econômico dos programas de habitação popular. Uma das propostas é a redução do número de apólices de seguro exigido pela Caixa.

“Um dos seguros que eles gostariam, mas é uma coisa que o setor não aprova, é um seguro de ruína, um seguro para edificação caída. Eu não tenho conhecimento disso ter sido um problema”.

O Sinduscon defende que o programa aprimore os instrumentos de avaliação técnica das construtoras em vez de exigir mais seguros e pede que os projetos sejam aprovados com celeridade nos municípios. As demandas do setor podem eliminar o aumento no custo de produção e evitar gastos desnecessários ao governo já que se tratam de obras subsidiadas.

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