PM espanca mulher em academia de ginástica

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Foto: Reprodução

Uma jovem de 18 anos foi agredida por um policial militar de folga dentro de uma academia na capital goiana. De acordo com a Polícia Civil, a discussão entre eles teria sido motivada pelo uso de celular enquanto a vítima utilizava um aparelho. A situação acabou na delegacia.

O caso aconteceu nessa terça-feira (28/2) e foi registrado por câmeras de segurança do local. Nas imagens, é possível ver quando a mulher é empurrada e leva um soco.

Ela é ajudada por amigos, que tentam apartar a briga. Porém, o PM parte para cima de uma das testemunhas.

De acordo com a PM, a vítima estava treinando em uma máquina quando a esposa do agressor perguntou o quanto faltava para ela liberar a máquina. Enquanto ela terminava seu exercício, o casal teria reclamado que a mulher “só ficava no celular”.

Depois do ocorrido, o agressor, Luiz Pereira da Silva Neto Moura de Macena Mendonça, e sua esposa foram usar o aparelho disputado e o homem teria começado a encarar a vítima.

Ao finalizar o uso do equipamento, o policial foi atrás da mulher que estava fazendo os exercícios antes no local para provocá-la. Com os ânimos alterados, eles discutiram e, pelas imagens, também é possível ver que o homem passa a mão na barriga da vítima, que reage e na sequência ocorre a agressão física.

A vítima e as testemunhas foram ouvidas na delegacia. A vítima também passou por exame de corpo de delito. De acordo com a polícia, o PM pode ser indiciado por lesão corporal, ameaça e injúria.

Por meio de nota, a Polícia Militar de Goiás informou que, após tomar conhecimento dos fatos, determinou a instauração de um procedimento administrativo para apurar as circunstâncias que envolveram o ocorrido. A nota diz ainda que todas as providências cabíveis foram tomadas.

Também em nota, a academia afirmou que não compactua com nenhuma atitude de agressão e que repudia todo e qualquer tipo de violência. A equipe da unidade está prestando todo o suporte necessário à vítima. Além disso, a nota informou ainda que o agressor não faz mais parte do quadro de alunos da academia.

Metrópoles