Senadores adiam golpe contra o STF

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Foto: Breno Esaki/Especial Metrópoles

Senadores aliados do governo Lula defendem, nos bastidores, que qualquer debate sobre mandato para ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) fique para 2024.

Esses parlamentares dizem não ser contra discutir mandato para ministros do STF. Mas ponderam que o ideal é que o debate ocorra em um ano sem indicações para a Corte.

A avaliação dos senadores é que qualquer discussão sobre mandato para ministros do Supremo em 2023 poderia contaminar a análise do mérito das indicações do presidente Lula.

Neste ano, o Senado terá a missão de apreciar ao menos duas indicações do petista ao STF. O primeiro, ainda neste primeiro semestre, após a aposentadoria do ministro Ricardo Lewandowski.

Na segunda metade do ano, será a vez de os senadores votar a indicação de Lula para à vaga da atual presidente do STF, ministra Rosa Weber, que também se aposentará compulsoriamente.

Para atrair votos a sua reeleição, no início do ano, o atual o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), admitiu pautar propostas que estabelecessem mandatos para ministros do Supremo.

Hoje, integrantes do STF permanecessem no cargo até completar 75 anos. No caso de Cristiano Zanin, advogado de Lula e um dos principais cotados para a indicação, isso significaria quase 33 anos como ministro.

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