Ministro de Bolsonaro que traficou joias “sumiu”

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Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

Frequentador assíduo do Iate Clube do Rio de Janeiro, o almirante Bento Albuquerque não tem sido visto por lá desde que passou a ser protagonista do caso das joias sauditas de R$ 16,5 milhões que tentou passar na Alfândega de Guarulhos.

Segundo sócios do Iate Clube que costumavam encontrar Albuquerque, o almirante ou parou de ir ou passou a preferir horários de pouco fluxo.

Bento Albuquerque mudou sua versão sobre as joias ao depor no mês passado à Polícia Federal. Antes, o advogado Frederick Wassef havia divulgado uma nota, em nome de Bolsonaro, em que dizia que o almirante havia entendido que os objetos eram de uso “personalíssimo”.

Numa leitura errada do acórdão do Tribunal de Contas da União sobre o que deve ser feito com presentes recebidos no exterior por autoridades, isso significaria que Bolsonaro poderia ficar com as joias. O TCU, entretanto, entende que objetos de alto valor, como as joias, não podem ficar na posse de autoridade alguma.

Ao depor, Albuquerque disse que havia tentado entrar com as joias para incorporá-las ao patrimônio do Estado brasileiro — versão que também conflita com o fato de ele, em Guarulhos, ter dito aos fiscais da Receita que as joias eram para Michelle Bolsonaro.

Metrópoles