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Governo terá enfrentamento e diálogo na CPI do MST

25 de maio de 2023 Manuela Dorea Destaque, Todos os posts, Últimas notícias

Foto: Brenno Carvalho/Agência O Globo

Pressionado pelas primeiras derrotas sofridas na CPI do MST, colegiado dominado pela oposição, o governo montou uma estratégia que divide os seus representantes na comissão em diferentes núcleos de atuação: enfrentamento direto com a direita, elaboração de requerimentos e construção de um canal de diálogo com o relator, o deputado Ricardo Salles, integrante da bancada ruralista e ex-ministro de Jair Bolsonaro.

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A necessidade de um plano ficou evidente ontem, quando foram aprovados convites para que dois ministros de Lula, Carlos Fávaro (Agricultura) e Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário), prestem esclarecimentos à CPI. A oposição também derrotou pedidos apresentados por governistas, que pretendiam colher informações sobre recursos públicos destinados ao agronegócio e sobre anistias a infrações e multas ambientais. A ausência de estratégia já provocou contratempos ao Planalto em outra comissão: integrantes da base já desistiram de participar da CPI dos Ataques Golpistas em função da falta de coordenação.

No colegiado dedicado ao MST, as deputadas Talíria Petrone (RJ) e Sâmia Bomfim, ambas do PSOL, têm assumido uma postura mais combativa — já houve discussões com opositores —, enquanto caberá aos petistas o foco na coleta de dados e na relação com Salles. O deputado Nilto Natto (PT-SP) ficou com essa missão específica e já teve encontros com o relator nos últimos dias, para tentar reduzir os impactos de os governistas serem minoria no colegiado. Na sessão de ontem, os requerimentos feitos por petistas foram derrubados facilmente pelos bolsonaristas.

A atuação casada entre os dois partidos, no entanto, esconde rusgas acumuladas ao longo dos últimos meses. Representantes de PT e PSOL se reuniram pela primeira vez com lideranças do MST e do governo apenas na noite da última terça-feira.

Os votos contrários do PSOL em relação ao texto do arcabouço fiscal, os acenos petistas a uma candidatura independente para a prefeitura de São Paulo, e possíveis reordenações ministeriais, dificultaram os diálogos entre os dois partidos. As conversas só foram retomadas com a comissão em andamento. Em paralelo à crise, petistas que participam da CPI do MST também fazem críticas nos bastidores à atuação do governo Lula e reclamam da ausência de diálogos de membros do primeiro escalão com lideranças dos partidos da oposição e membros da Frente Parlamentar da Agropecuária.

Sobre a “dobradinha” com os petistas, Sâmia Bomfim diz que pretende seguir com os embates.

— Eu e a Talíria temos um perfil contestador. Mas, contamos com a atuação de petistas, como o Valmir Assunção, que já discordou dos bolsonaristas. O Nilto Tatto e o Paulão, os dois do PT, têm dialogado com o Salles e opositores. Na primeira reunião com petistas, já conversamos sobre os próximos requerimentos e buscamos retomar diálogos, em nome da causa do MST, que é maior.

Talíria diz que tão importante quanto ter uma atuação técnica é a performance nas contraposições.

— Nesse mundo de narrativas, o trabalho de não deixar que o discurso ruralista ecoe sem contraposição é fundamental — diz.

Ficou alinhado que o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, será chamado para prestar esclarecimentos sobre denúncias de invasões de terras privadas produtivas pelo MST. Convite similar será feito ao ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro. Os pedidos partiram de bolsonaristas.

Mais uma vez, a sessão terminou em discussão: Talíria pediu um minuto de silêncio pela morte de dez trabalhadores rurais naquele que ficou conhecido como o Massacre de Pau D’Arco, ocorrido em 2017. Apesar da permissão, o deputado Éder Mauro (PL-BA) se recusou a ficar calado em respeito à memória daqueles que definiu como “bandidos do campo”.

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O parlamentar se levantou da cadeira e afirmou que não faria silêncio pelos mortos. O fato gerou um embate entre os dois.

A deputada Sâmia Bomfim passou a ler os nomes das vítimas para que os governistas dissessem “presente”, em alusão às suas memórias. Mauro, a partir deste momento, passou a gritar “bandidos”, em resposta aos nomes.

A escalação governista
Sâmia Bomfim: A parlamentar do PSOL, junto à sua colega de partido Talíria Petrone, foi escalada para os embates mais duros com a oposição, maioria na CPI e que tenta criminalizar o movimento dos trabalhadores rurais.
Nilto Tatto: O deputado petista atua na ala mais técnica do time governista, sobretudo na articulação com o relator da comissão, Ricardo Salles (PL-SP), com quem já se encontrou algumas vezes nos últimos dias.
Gleisi Hoffmann: A presidente do PT, que tem repetido que a CPI “sequer tem objeto claro” para ter sido convocada e também é conhecida por sua postura combativa, costuma agir nos bastidores, na elaboração de requerimentos.
Camila Jara: Do Mato Grosso do Sul, a deputada também integra o time dos petistas, sob a orientação de Nilto Tatto, que ficam longe dos embates diretos com os oposicionistas. Na sessão de abertura, distribuiu produtos do MST.

O Globo 

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