Lula tem várias reuniões com líderes europeus e latinos

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Foto: Johanna Geron/REUTERS

O presidente Lula se encontrou nesta terça-feira (18) com líderes de governos e partidos da América Latina, do Caribe e da Europa.

A conversa ocorreu durante um café da manhã no segundo dia de compromissos do presidente na Bélgica. Ele está no país para participar da cúpula entre a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) e a União Europeia.

Organizado pelo ex-premiê sueco e líder do partido Socialistas Europeus, Stefan Löfven, participaram também:

Alberto Fernández, presidente da Argentina,
Gabriel Boric, presidente do Chile,
Gustavo Petro, presidente da Colômbia,
António Costa, primeiro-ministro de Portugal,
Mette Fredricksen, primeira-ministra da Dinamarca,
Olaf Scholz, chanceler da Alemanha e
Pedro Sánchez, presidente do governo da Espanha.

O governo do México foi representado pela secretária de Relações Exteriores, Alícia Barcena.

Entre os assuntos tratados durante o encontro estavam:

A defesa da democracia,
O combate à desigualdade,
A promoção do bem-estar social,
O respeito aos direitos humanos e
Ações pelo clima e pelo meio ambiente.
Segundo o Itamaraty, o governo brasileiro avalia que a cúpula pode dar “impulso” às relações bilaterais entre os países.

O Brasil havia deixado a Celac durante o governo de Jair Bolsonaro (PL). O retorno ao grupo ocorreu neste ano, após a posse de Lula.

No comando do Mercosul, Lula foi convidado a participar da cúpula pelo primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, que preside o bloco europeu. Os dois têm discutido os detalhes finais de um acordo comercial entre os blocos.

Ao assumir o bloco sul-americano, no início do mês, o presidente chegou a sugerir que o Mercosul poderia “roubar a cena” da cúpula para negociar termos do acordo.

Parte já foi concluída em 2019. No entanto, neste ano, os europeus enviaram uma carta adicional ao Mercosul, que prevê sanções em questões ambientais — mobilização liderada pela França.

O teor do documento foi classificado por Lula como “ameaça”, e o governo brasileiro anunciou que trabalhava em uma resposta.

Segundo o blog da jornalista Julia Duailibi no g1, o Itamaraty finalizou nesta sexta (14) a contraproposta, que será encaminhada aos países do Mercosul.

Em razão da ausência de tempo hábil para as lideranças avaliarem o texto, o Ministério das Relações Exteriores julga que o tema não será abordado na cúpula, como havia previsto Lula.

G1