Bolsonaro quer censurar partes do vídeo para Justiça

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Foto: Nelson Jr/STF

A Advocacia-Geral da União (AGU) apresentou ao STF um pedido de reconsideração para que seja obrigada a entregar apenas partes do vídeo que gravou a reunião entre Moro e Bolsonaro no dia 22 de abril, no Palácio do Planalto. A decisão cabe ao ministro Celso de Mello, que deve decidir sobre a solicitação ainda hoje.

Os trechos, segundo a AGU, devem se restringir “apenas e tão-somente” a “eventuais elementos” que sejam objeto do inquérito que apura as declarações do ex-ministro da Justiça sobre tentativas de interferências do presidente no comando da Polícia Federal.

“A União, pessoa jurídica de direito público interno, neste ato representada por seu Advogado-Geral, vem, respeitosamente, nos autos do inquérito em epígrafe, diante do teor da decisão proferida por Vossa Excelência, em complementação à petição anteriormente aviada, rogar seja também avaliada a possibilidade de reconsiderar a ordem de entrega de cópia de eventuais registros audiovisuais de reunião presidencial ocorrida no dia 22 de abril de 2020, para que se restrinja apenas e tão-somente a eventuais elementos que sejam objeto do presente inquérito”, afirma o advogado-geral da União, José Levi, no despacho.

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