Sara agora nega ameaça a Moraes

Todos os posts, Últimas notícias

Foto: Matheus W Alves/Futura Press

A extremista Sara Giromini, que passou dez dias presa após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) no inquérito que investiga a realização de atos antidemocráticos no Brasil, fez uma live, nesta quarta-feira, contando sua experiência no presídio. Na gravação, ela mudou o tom e negou ter ameaçado o ministro Alexandre da Moraes, do STF, relator da investigação.

“Eu não havia cometido nenhum crime. Aliás, me foi imputado, talvez, o crime de ameaça, mas, na verdade, eu disse que queria convidá-lo para trocar socos comigo. Eu não disse que eu iria lá fazer”, disse Sara.

A declaração em tom mais conciliador destoa do vídeo publicado por ela em maio, após o cumprimento de um mandado de busca e apreensão no âmbito do inquérito que apura a disseminação de fake news nas redes sociais.

“Pena que ele mora em São Paulo, porque se estivesse aqui, eu já tava lá na porta da casa dele convidando pra trocar soco comigo. Juro por Deus, essa é a minha vontade (…) O senhor me aguarde, Alexandre de Moraes. O senhor nunca mais vai ter paz na vida do senhor. A gente vai infernizar a tua vida. A gente vai descobrir os lugares que o senhor frequenta. A gente vai descobrir quem são as empregadas domésticas que trabalham para o senhor. A gente vai descobrir tudo da sua vida, até o senhor pedir para sair. Hoje o senhor tomou a pior decisão da vida do senhor”, disse Sara na ocasião.

Apoiadora do presidente Jair Bolsonaro, Sara aproveitou a gravação para informar seus dados bancários e pedir doações para seus seguidores, argumentando que não está mais conseguindo arrecadar com os vídeos publicados no YouTube. No final, ela mostrou a tornozeleira eletrônica e anunciou que vai ministrar um curso online de militância política “de maneira ordeira, dentro da lei e da forma mais pacífica que existe”.

O Globo