Ministério da Saúde silencia sobre menina estuprada
Foto: Reprodução/ Folha
O ministro interino Eduardo Pazuello (Saúde) ficou de fora da complexa logística para a realização do aborto na menina estuprada de 10 anos. Segundo envolvidos, o general não telefonou nem o ministério ofereceu ajuda diante da dificuldade em achar hospital para ação. Quem conhece a pasta diz que a inércia pode ser explicada pelo fato de uma das secretarias ser chefiada por médico indicado pela ala mais conservadora da bancada evangélica, radicalmente contrária ao aborto.
Nomeado pelo governo Bolsonaro para a secretaria de atenção primária em junho, o ginecologista Raphael Parente escreveu textos contra o que chama de “ativismo pró-aborto”.
Redação com Folha