Bolsonaro exigiu retratação de Pazuello para não demiti-lo

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Foto: Reprodução

No auge de sua irritação com o episódio que envolveu Eduardo Pazuello, João Doria e a vacina chinesa, Jair Bolsonaro determinou uma condição básica para manter o ministro da Saúde no cargo: ele teria que se retratar publicamente.

Poucas horas depois, uma coletiva de imprensa foi dada pelo secretário-executivo da pasta, Elcio Franco, voltando atrás no anúncio feito no dia anterior sobre o plano de compra de 46 milhões de doses da vacina que tem o governador paulista – principal inimigo de Bolsonaro – como seu maior entusiasta.

Na tarde de ontem, Pazuello teve que pagar mais um pedágio de desculpas e gravou um vídeo com o presidente para resumir a confusão: “um manda e o outro obedece. Mas a gente tem carinho, dá pra desenrolar”. O presidente, que passou a quarta-feira sendo acalmado pelos bombeiros da Esplanada, amenizou: “Falaram até que a gente estava brigado. No meio militar, é comum acontecer isso aqui, não teve problema nenhum”.

A ideia da gravação partiu do próprio Bolsonaro, segundo um auxiliar do presidente.

O Globo