Pandemia fez explodir população de rua em SP

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Foto: Marlene Bergamo

Sob os efeitos da pandemia do novo coronavírus, a cidade de São Paulo assiste a um aprofundamento das desigualdades.

O que se vê debaixo de viadutos, passarelas, marquises e sobre as calçadas de ruas e praças é um aumento notório do número de pessoas sem teto no ano marcado pela crise sanitária.

Além de não possuir uma moradia, quem está ao relento ainda convive com violência, abuso policial, uso de drogas e péssimas condições de alimentação.

As gestões que se sucederam no comando da maior cidade do país nos últimos 28 anos viram a população em situação de rua saltar de quase 4.000 para 24.344 pessoas no período —um crescimento superior a 500%, segundo dados da prefeitura.

Pelo último censo do município, de 2019, 11.693 pessoas estavam acolhidas em albergues públicos e outras 12.651 dormiam nas ruas.

Redação com Folha