Vacinação parcial dará falsa sensação de segurança

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Foto: Tânia Rêgo – 1.fev.2020/ Agência Brasil

Embora atrasados, estamos próximos da hora de vacinar os brasileiros. Num momento em que a estratégia de vacinação deveria estar pronta para ser colocada em prática, no entanto, as dúvidas e as notícias desencontradas se multiplicam e confundem a população. Um presidente antivacina que escolheu um ministro da Saúde subserviente aumenta a insegurança dos cidadãos e coloca em risco a capacidade do país para imunizar o número necessário de pessoas, para atingimos a sonhada imunidade coletiva, única forma de controlarmos a epidemia e salvarmos a economia.

Doutora em saúde pública com especialização na Universidade Johns Hopkins e na Universidade do Sul da Flórida, ambas nos EUA, Carla Domingues é conhecida no meio acadêmico como nossa epidemiologista mais preparada no campo das vacinas, graças à experiência adquirida na coordenação do PNI (Programa Nacional de Imunizações) do Ministério da Saúde, responsável pela organização da política nacional de vacinação dos brasileiros no período de 2011 a 2019.

Segundo ela, o Brasil ficou no final da fila da vacina contra a Covid-19 porque o governo brasileiro optou por um caminho mais cauteloso, e apesar de realizar reuniões com vários laboratórios privados, preferiu aguardar os resultados das pesquisas e a liberação das mesmas pelas agências reguladoras para tomar uma decisão sobre as aquisições de vacinas. Afirma ainda que o governo federal deveria ter se preparado e comprado seringas e agulhas com antecedência e já começado o cadastramento da população para agilizar o início da imunização.

Domingues também demonstra preocupação com a falsa sensação de proteção que o início da campanha de vacinação poderá causar, já que não haverá vacina para todos num primeiro momento.

Por fim, diz que é lamentável ver um presidente se colocar explicitamente contra o ato de se vacinar, “inclusive veiculando informações perigosas, como a de que a vacina vai interferir no sistema imunológico do cidadão a ponto de transformá-lo em jacaré, entre outras declarações absurdas”.

Redação com Folha

 

 

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