Governo Bolsonaro sabia que Manaus não tinha oxigênio

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Foto: Bruno Kelly/ Reuters

A Advocacia-Geral da União informou ao Supremo Tribunal Federal na noite deste domingo, 17, que o Ministério da Saúde ficou sabendo da ‘crítica situação do esvaziamento de estoque de oxigênio em Manaus’ no dia 8 de janeiro, seis dias antes do insumo se esgotar em vários hospitais da capital amazonense, levando pacientes à morte por asfixia. O governo Jair Bolsonaro alega que o colapso do estoque de oxigênio ‘foi informado de maneira tardia’ aos órgãos federais.

Ainda segundo a AGU, a pasta chefiada pelo ministro Eduardo Pazuello foi informada, em reuniões realizadas nos dias 3 e 4 de janeiro, sobre ‘possibilidade iminente de colapso do sistema de saúde do Amazonas, em 10 dias’.

As informações foram prestadas a pedido do ministro Ricardo Ricardo Lewandowski, que determinou no último dia 15, que o governo federal disponibilizasse oxigênio e outros insumos necessários ao atendimento de pacientes internados em Manaus. Na ocasião, o ministro também ordenou que o governo apresentasse à Corte um plano com estratégias de enfrentamento da situação de emergência no Amazonas.

Segundo a AGU, a comunicação sobre o baixo estoque de oxigênio em Manaus motivou uma alteração na visita secretariado do Ministério da Saúde a capital amazonense, que contou com a participação do chefe da pasta, Eduardo Pazuello.

Como mostrou o Estadão, o ministro mostrou na segunda-feira, 11, que sabia da crise por oxigênio, citando um caso próximo, mas minimizando o colapso. No mesmo discurso, defendeu o ‘tratamento precoce’, que já foi apontado pela ciência como sem eficácia.

O órgão apontou que a visita do Ministério da Saúde na semana passada ‘envolveu a inspeção das localidades de armazenamento e manejo de oxigênio hospitalar’ e apresentou uma tabela sobre envios do insumo à Manaus, que teriam começado no dia 12.

O documento enviado a Lewandowski menciona ainda que, antes da informação sobre o estoque de oxigênio em Manaus, o Ministério da Saúde participou de reuniões com autoridades estaduais e municipais nos dias 3 e 4 de janeiro, em razão da ‘súbita elevação’ do número de casos de Covid-19 após as festas de fim de ano. Na ocasião, uma das principais conclusões apresentadas foi a ‘possibilidade iminente de colapso do sistema de saúde, em 10 dias’.

Estadão 

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