
Até o STF já debate possível impeachment
FOTO: ERALDO PERES/AP
O recrudescimento da mobilização pelo impeachment de Jair Bolsonaro já obriga políticos experientes e ministros do STF a debaterem eventuais efeitos colaterais de uma possível interrupção do mandato do atual presidente: efeito 1) a abertura de um processo pode reaglutinar a base social bolsonarista e cutucar feridas abertas desde a saída de Dilma Rousseff; efeito 2) um novo impeachment em tão pouco tempo poderá colocar em descrédito a própria democracia, tese defendida por FHC desde muito tempo, como já mostrou a Coluna.
A análise, claro, não despreza os (des) caminhos percorrido até aqui pelo governo Bolsonaro. Sobre o futuro, ninguém descarta a possibilidade de o presidente perder completamente as condições de comandar o País.
As eleições para os comandos da Câmara e do Senado ganharam ainda mais peso. As vitórias dos candidatos de Jair Bolsonaro podem garantir alguma governabilidade e consequente sobrevida a ele.
Na prática, o clima de impeachment já se instalou no Congresso, ao menos para o Centrão e outros oportunistas que estão turbinando suas listas de desejos para apoiar Arthur Lira, o candidato do presidente na Câmara.
Fora das articulações e conchavos, um importante ex-governador diz que um eventual pedido de impeachment de Bolsonaro (assim como os outros do passado) demonstrará a existência de um “erro de fábrica” da Constituição.
Interlocutores de peso do presidente disseram a ele que a manutenção de Ernesto Araújo ficou insustentável. A todos, Bolsonaro respondeu com frases que ressaltaram a lealdade de seu chanceler.
A expectativa desses interlocutores do presidente, no entanto, é de que Bolsonaro adote a “solução Abraham Weintraub”: defesa pública do ministro enquanto o Planalto busca saídas para o afastamento.
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