Alcolumbre indica ministro após eleição no Senado
Foto: Edilson Rodrigues/ / Agência Senad
O ex-presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), negocia com o governo a indicação do nome de um senador para ser ministro. Em conversas com aliados, ele manifestou a vontade de indicar Nelsinho Trad (PSD-MS), atual líder do PSD no Senado. Foram colocadas na mesa as possibilidades de que ele ocupe a pasta de Minas e Energia ou Desenvolvimento Regional.
O próprio Alcolumbre chegou a ser cotado para ministro, mas recuou porque deve presidir a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) neste ano. Além disso, ele quer se dedicar à reeleição ao Senado em 2022, fortalecendo sua base no Amapá. Em conversa com o governo, ele expôs a insatisfação de diversos senadores com o fato de não haver um representante da Casa na Esplanada dos Ministérios.
Procurado, Nelsinho Trad disse que há “um longo oceano” até uma potencial indicação, já que o assunto deve ser debatido com seus colegas de partido. Segundo ele, não houve nenhuma sondagem do governo federal.
— Passa por uma avaliação da bancada do Senado, dos outros pares, porque eu estaria indo na cota do Senado, e também por uma discussão dentro do partido, do PSD. A gente não é dono da vontade da gente mesmo.
Também disse que não há uma negociação sobre um ministério específico e elogiou a gestão de Rogério Marinho no Desenvolvimento Regional.
— É um dos ministros mais admirados e conceituados dentro do Senado.
A indicação está dentro do contexto de uma reforma ministerial planejada pelo governo Jair Bolsonaro para as próximas semanas. O governo aguardava a eleição nessa semana dos presidentes da Câmara dos Deputados e Senado para definir quais aliados serão contemplados com nomes na Esplanada.
Auxiliares do governo confirmaram ao GLOBO que devem receber indicações de Alcolumbre e de outros parlamentares. Bolsonaro, porém, ainda não bateu o martelo sobre qual será a nova configuração de seus ministérios. As pastas em que as trocas são vistas como prováveis são o Ministério da Cidadania, a Secretaria de Governo e a Secretaria-Geral da Presidência, hoje ocupada por um interino.
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