AGU e PGR vão à guerra por vaga no STF

Todos os posts, Últimas notícias

FOTO: DIDA SAMPAIO/ESTADÃO

A poucos meses da aposentadoria de Marco Aurélio Mello, a sensação na comunidade jurídica e nos meios políticos é de guerra aberta entre Augusto Aras e André Mendonça para ocupar a vaga do decano no STF. Teriam sido tomadas nesse contexto, inclusive, as medidas de ambos contra o veto do governador João Doria (PSDB) à realização de cultos religiosos em São Paulo. Com Aras em leve desvantagem na corrida, segundo apurou a Coluna, a PGR também solicitou esclarecimentos à Justiça sobre a atuação de Mendonça à frente da pasta.

Aras e Mendonça agradam a parte dos evangélicos, que seguem apostando em uma lista com três nomes levados ao presidente no ano passado.

“Aras é bom nome, mas não é evangélico. O presidente fez compromisso público, nós nunca pedimos isso. Acho que ficaria mal para ele não honrar”, afirma à Coluna Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ).

Mendonça (AGU) é tido como “cota pessoal” do presidente. “Imagino que Bolsonaro deve ir com ele. Mas é o melhor nome? A lista tríplice levada ao presidente tem maior relacionamento e afinidade com o segmento”, diz Cavalcante.

William Douglas, à época juiz federal, Jackson Di Domenico, ex-desembargador eleitoral, e José Eduardo Sabo Paes, procurador do MP-DFT, formam a lista. Douglas já foi indicado para o TRF-2 por Bolsonaro.

“O próximo ministro será André Mendonça. É honrado, preparado, da confiança do presidente e tem o respeito dos líderes evangélicos e da bancada”, diz Marco Feliciano (Republicanos-SP). Mas pode Bolsonaro escolher outro, como o fez com Nunes Marques? “Já dizia Carlos Lacerda, política é surpresa.”

Enquanto não se aposenta, Marco Aurélio Mello polemiza. As críticas dele ao voto da colega Cármen Lúcia no caso da suspeição de Sérgio Moro caíram mal na comunidade jurídica e na Corte, que considerou a posição da ministra bem fundamentada.

Resumo da reforma de Bolsonaro: muda tudo para continuar mandando em todas as pastas.

Estadão

 

 

 

O blogueiro Eduardo Guimarães foi condenado pela Justiça paulista a indenizar o governador João Doria em 20 mil reais. A causa foi um erro no título de matéria do Blog da Cidadania. O processo tramitou em duas instâncias em seis meses DURANTE A PANDEMIA, com o Judiciário parado. Clique na imagem abaixo para ler a notícia

Quem quiser apoiar Eduardo e o Blog da Cidadania pode depositar na conta abaixo.

CARLOS EDUARDO CAIRO GUIMARÃES
BANCO 290 – PAG SEGURO INTERNET SA
AGÊNCIA 0001
CONTA 07626851-5
CPF 100.123.838-99

Eduardo foi condenado por sua ideologia. A ideia é intimidar pessoas de esquerda. Inclusive você. Colabore fazendo um ato político, ajudando Eduardo com qualquer quantia.