Pessoas que recusaram vacina estão morrendo

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Foto: CNN Internacional/Reprodução

Enquanto muitos aguardam o seu momento na fila para receber a vacina contra a Covid-19, um grande número de pessoas, dos mais diversos países, opta por não ser imunizado.

Os motivos são diversos e incluem a desinformação, reforçada pela propagação de notícias falsas sobre as vacinas; o engano de que a doença não é tão grave e a influência do movimento antivacina.

O repórter da CNN internacional Don Lemon visitou um hospital na cidade de Baton Rouge, no estado de Louisiana, nos Estados Unidos, para mostrar relatos de pessoas internadas devido à Covid-19, que se arrependeram de não ter tomado a vacina.

“Algumas pessoas são antivacina, outras simplesmente não acham que a vacinação seja algo importante. Eles pensam que não vai acontecer com eles. Infelizmente, o que vemos aqui é que pode acontecer com qualquer pessoa”, diz a médica Trisha Guidry, chefe de operações do Hospital Geral de Baton Rouge Mid City.

Mãe de quatro filhos, Maxine Sawyer, de 40 anos, é uma das pacientes do Hospital de Baton Rouge. Ela buscou atendimento médico por pensar que estava sofrendo um ataque cardíaco, mas estava infectada com a Covid-19.

“Nós temos ficado em quarentena durante a infecção, fazendo o que devia ser feito. E eu ainda terminei com o vírus. Meus filhos foram testados imediatamente, e só eu peguei a Covid-19”, conta Maxine.

Segundo ela, a família só tem saído de casa para consultas médicas desde o início da pandemia em março de 2020.

“Eu pensei que estaria a salvo, porque estou em quarentena desde o início da pandemia. A razão pela qual eu não fui vacinada foi por que eu queria esperar essa primeira leva, ver como funcionava. Antes de ficar doente, estava pensando em ser vacinada, estava pensando com meus filhos sobre isso. Eu não decidi a tempo, fiquei doente antes de ser vacinada”, conta.

Para Maxine, o medo de morrer devido a complicações da doença se tornou mais real quando ela presenciou outras mortes no hospital. “Pessoas mais novas que eu, mais saudáveis que eu. Isso afeta, mesmo que eu não conheça essas pessoas. Quando você presencia o código azul [parada cardiorrespiratória] ou quando a equipe permanece em silêncio porque está desolada por acabar de perder um paciente, acontece algo em você. […] Você se dá conta do quão preciosa é a vida”, disse.

Internada com a Covid-19, Brenda Carl, de 70 anos, está com pneumonia bilateral (que afeta os dois pulmões). “Eu não conseguia respirar, eu não tinha oxigênio. Estava bem em casa, achei que ia melhorar. Eu testei positivo sete dias depois”, afirmou.

Brenda conta que sempre tomou vacinas ao longo da vida, mas que estava apreensiva quanto aos imunizantes contra a Covid-19. “Meu marido foi vacinado e me alertou. Mas eu pensei, vou ser cuidadosa. Eu acho que é indispensável, planejo ser vacinada”, disse.

“Eu sempre tomei vacinas, mas isso parece tão diferente. Foi uma questão de informação. Eu acho que não tive toda a informação que precisava. É tão diferente, eu não tinha certeza se seriam boas vacinas. Acho que todos deveriam se vacinar. Poderá prevenir que você fique realmente doente”, completou.

99% das mortes por Covid-19 nos EUA são de pessoas não vacinadas
Segundo o infectologista Anthony Fauci, principal cientista dos Estados Unidos para a Covid-19, 99% das mortes causadas pela doença no país são de pessoas que não receberam os imunizantes.

Na quinta-feira (12), a Food and Drug Administration (FDA), agência semelhante à Anvisa no Brasil, autorizou uma dose de reforço das vacinas da Pfizer e da Moderna para pessoas com o sistema imunológico comprometido, incluindo transplantados.

As taxas de hospitalizações pela Covid-19 têm apresentado um aumento nos Estados Unidos nas últimas semanas. De acordo com o Departamento de Saúde e Serviços Humanos do país, foram cerca de 2.500 novas internações por dia na última semana.

CNN Brasil  

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