
Ministro bolsonarista do STF tentou proteger bolsonaristas da CPI
Foto: Divulgação/STF
O Supremo Tribunal Federal (STF) já bateu martelo em 98 de 111 ações que questionam atos da CPI da Covid, em funcionamento desde abril. A maioria das decisões manteve quebras de sigilos e convocações de depoentes aprovadas pela comissão. Não houve, contudo, uniformidade nos posicionamentos dos ministros. Numa ponta, Nunes Marques foi o que mais decidiu favoravelmente aos investigados. Já Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia e Rosa Weber se mostraram mais duros e tenderam a referendar as medidas adotadas pela comissão.
O raio-x consta no recurso que a CPI apresentou ao STF contra a decisão de Nunes Marques que autorizou o motoboy Ivanildo Gonçalves da Silva a não prestar depoimento. A CPI também enviou à Corte uma lista de processos que chegaram ao Supremo em que há detalhes de como cada ministro decidiu. O GLOBO checou a situação de todos.
Único magistrado da Corte indicado pelo presidente Jair Bolsonaro, Nunes Marques já analisou dez pedidos. Em dois, ele permitiu que o convocado faltasse ao depoimento, entre eles o ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel, além do motoboy. Por meio da assessoria de comunicação do STF, Nunes Marques disse ao GLOBO que “a análise de processos que tratam de quebra de sigilo é sempre individual e leva em conta diversas questões, como o histórico do investigado, o período do afastamento do sigilo ou se a fundamentação está adequada e plausível”. Assim, “não se pode comparar casos distintos”. Na íntegra da matéria, exclusiva para assinantes, uma comparação entre as decisões do magistrado com a de outros membros do STF.
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