Mourão critica teto de gastos

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Foto: Bruno Batista/VPR

O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, afirmou nesta quarta-feira que a lei do teto de gastos deixou o governo “estrangulado” e deve ser revista, levando em conta a necessidade de aumentar o valor de benefícios sociais. Questionado sobre a reação negativa no mercado, o vice argumentou que o governo tem responsabilidade com os mais vulneráveis e não pode “ficar escravo do mercado”.

“Uma coisa é certa, a gente precisa ter um auxílio um pouquinho mais robusto face a situação que estamos vivendo, muita gente desempregada, a economia não conseguiu retomar a pleno depois da pandemia”, argumentou Mourão, em conversa com jornalistas no Palácio do Planalto.
O vice mantém a defesa de mecanismos de responsabilidade fiscal, mas acredita que as regras do teto de gastos precisam ser flexibilizadas para garantir margem de manobra em momentos críticos.

“O teto tem, na minha visão, um problema sério porque determinadas despesas aumentam acima do limite para as demais. Então, consequentemente, há uma compressão das despesas que termina a levar o governo a ficar estrangulado para que tenha uma margem de manobra para adotar políticas que em determinados momentos se fizerem necessárias”, acrescentou.

Mourão ressaltou que a preocupação do ministro da Economia, Paulo Guedes, é que o projeto que viabilizaria furar poderia ser modificado no Congresso para ampliar ainda mais o rombo nas contas públicas. Ainda assim, enfatizou que o governo não pode se guiar pela reação de investidores à proposta.

“Não podemos ser escravos do mercado, a questão social é uma responsabilidade do governo e não do mercado, apesar de algumas doutrinas dizerem que o mercado resolve tudo, mas não é bem assim que ocorre”, finalizou.

Valor Econômico

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