Sem auxílio-emergencial, 1/3 dos brasileiros teria caído na pobreza
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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, nesta sexta-feira (3/12), a Síntese de Indicadores Sociais, estudo que analisa dados de níveis de bem-estar e qualidade de vida de indivíduos, famílias e grupos populacionais. O objetivo é avaliar a heterogeneidade e as desigualdades da sociedade brasileira.
No ano passado, 24,1% da população do país estavam na linha da pobreza – ou seja, apresentavam rendimento per capita de US$ 5,50 por dia, ou R$ 450 por mês. Em 2019, 25,9% dos brasileiros eram considerados pobres.
A situação, entretanto, poderia ser pior. De acordo com o instituto, sem os benefícios pagos pelos programas sociais, o percentual de pessoas na pobreza aumentaria de 28,2%, em 2019, para 32,1%, em 2020.
O rendimento médio domiciliar per capita do ano passado foi de R$ 1.349, o que equivale a uma queda de 4,3% em relação a 2019. Na ausência dos programas sociais, o rendimento teria sido 6% menor.
A pandemia de Covid-19 fez com que 10,8% dos estudantes de 6 a 17 anos ficassem sem aulas presenciais ou atividades escolares durante novembro do ano passado. O nível de ocupação – taxa que calcula a proporção de pessoas empregadas, entre a população em idade de trabalhar – foi o menor da série, com 51%. Entre jovens de 14 a 29 anos, o mesmo indicador caiu para 42,8% (no ano anterior, estava em 49,4%).
Em 2020, a população ocupada branca possuía rendimento mensal médio real do trabalho principal de R$ 3.056. O valor registrado é 73,3% maior que o da população preta ou parda, cujo índice salarial médio foi de R$ 1.764. Para os homens, a renda foi de R$ 2.608, o que corresponde a uma taxa 28,1% maior em relação às mulheres (R$ 2.037).
No período anterior à pandemia, apesar de apenas 48,6% dos alunos de escolas públicas terem computador e acesso à internet em suas casas, 42,6% dos colégios promoveram aulas ao vivo pela web. Desse total, foram contabilizadas 35,5% instituições de ensino da rede pública.
Em 2019, o Ministério da Saúde registrou que o crescimento médio anual do número de óbitos no Brasil foi de 1,9% em relação ao 2018. Já na passagem de 2019 para 2020, houve uma alta foi de 15% por causa da pandemia, totalizando 1,6 milhão de óbitos.
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