Governo lança minipacote contra corrupção com fim eleitoral

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Foto: Reprodução/ Internet

O lançamento do “minipacote anticorrupção” em solenidade no Palácio do Planalto, nesta quinta-feira (9), teve como objetivo neutralizar uma das maiores fragilidades no discurso do presidente Jair Bolsonaro.

Monitoramento nas redes sociais analisadas pelo entorno do presidente aponta que o combate à corrupção é alvo de grande crítica à gestão Bolsonaro, inclusive de grupos que apoiavam o presidente.

Em 2018, Bolsonaro foi eleito com as bandeiras da defesa da Lava Jato, de combate à corrupção, contra o “toma-lá-dá-cá” e pelo enfrentamento da chamada “velha política”.

Para a disputa de 2022, o presidente está na defensiva e terá que explicar, por exemplo:

o escândalo das “rachadinhas” envolvendo a família Bolsonaro;
acusação de prevaricação por não ter agido na denúncia do caso Covaxin;
investigação de corrupção envolvendo o ex-ministro Ricardo Salles (Meio Ambiente).
Ao mesmo tempo, Bolsonaro terá que justificar a aliança com o Centrão, o esvaziamento da Lava Jato na sua gestão, além das acusações do ex-ministro da Justiça Sérgio Moro de que agiu para interferir politicamente na Polícia Federal.

“Essa fragilidade é algo que tem preocupado o governo, pois pode afetar o discurso eleitoral da reeleição”, explica um interlocutor de Bolsonaro.

Tanto que, nesta quinta-feira, Bolsonaro partiu para o ataque contra Moro ao lançar o minipacote anticorrupção. Moro deve enfrentar Bolsonaro na disputa de 2022.

“Mesmo com toda a liberdade, nunca mostrou serviço [à frente do Ministério da Justiça] a não ser desde o começo do mandato fazer intrigas”, disse Bolsonaro numa referência indireta ao ex-ministro.

G1

 

 

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