Aliados dizem que Lula gasta tempo com eleitor “já convertido”
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Preocupados com a ligeira redução na distância entre Lula e Jair Bolsonaro, identificada nas projeções internas do próprio PT, aliados do ex-presidente entraram em campo para tentar convencê-lo a ampliar suas agendas para atingir o eleitorado ainda indeciso sobre quem votar.
Na avaliação de aliados de Lula, os compromissos recentes do ex-presidente dialogam com um eleitor já “convertido”, ou seja, cujo voto já está declarado no petista.
Nesta quinta, o ex-presidente tem encontro marcado com representantes das principais centrais sindicais do país em São Paulo e, na terça-feira, em Brasília, visitou o acampamento de índios Terra Livre, onde prometeu criar um ministério específico para tratar das causas dos povos indígenas.
Até mesmo o encontro de Lula com um grupo de artistas há duas semanas, no Rio de Janeiro, quando Zeca Pagodinho, Ludmilla, Gaby Amarantos, Lenine e Martinho da Vila, cantaram “Olê, olê, olê, olá, Lula, Lula”, foi considerado como um evento para o “público interno”, por se tratar de eleitores que já apoiam o petista.
Aliados do ex-presidente, agora, querem ampliar essa frente e já traçaram um roteiro de viagens a estados onde, avaliam, o PT precisa avançar no diálogo e construir alianças. Entram na lista o Rio Grande do Sul, Goiás, Santa Catarina, Pará e Amazonas. A pauta pioritária da legenda deve evitar os assuntos de costumes e investir nos desgastes com a crise econômica do país.
Mas a ideia, segundo estes mesmos aliados, é que Lula comece a correr o país o quanto antes. No rol de estados estão dois dos principais colégios eleitorais do país, Minas e São Paulo, além de um estado histórico para o PT, Rio Grande do Sul. Chama atenção, por sua vez, Santa Catarina, que conferiu 66% dos votos a Jair