Bolsonarismo já considera um erro nomeação de André Mendonça ao STF
Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF
O voto do ministro do STF André Mendonça pela condenação do deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ) deve ter impacto sobre a nomeação dos dois novos integrantes da Corte em 2023 pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), caso ele seja reeleito.
A avaliação entre aliados do presidente é que ele errou ao se comprometer com um ministro “terrivelmente evangélico” logo de partida.
A promessa, segundo algumas avaliações, criou uma camisa de força para o presidente, limitando suas opções.
Mesmo antes da nomeação de Mendonça, apoiadores de Bolsonaro diziam que não o consideravam firme na defesa do conservadorismo. Nomes como os juízes Ives Gandra Martins Filho e William Douglas eram tidos como mais sólidos.
“Sou crítico do André Mendonça desde a época que ele chefiava a AGU. Creio que ele foi pouco combativo e sempre foi muito próximo da cúpula do Judiciário”, diz o influenciador conservador Leandro Ruschel.
“Torço para que o ministro Mendonça assuma postura mais à direita daqui para a frente, mas a primeira sinalização foi negativa”, afirma.