Movimento trabalhista elege poucos representantes
Foto: Mathilde Missioneiro-29.out.2019/Folhapress
O movimento sindical viu lideranças importantes fracassarem nas eleições. Nomes como Antonio Neto (PDT), Paulinho da Força (Solidariedade), Vicentinho (PT) e Chicão da Bancada Trabalhista (Solidariedade) não foram eleitos, para surpresa dos grupos sindicais que comandam.
De 48 nomes indicados pela CUT (Central Única da Trabalhadores) para cargos de deputado estadual, federal e senador, apenas quatro foram eleitos: Gabriel Magno (PT, deputado distrital no DF), Luiz Claudio Marcolino (PT, deputado estadual em SP), Professora Bebel (PT, deputada estadual em SP), e Bia de Lima (PT, deputada estadual em GO).
Os sindicalistas encontram dois motivos para a crise eleitoral do grupo: de um lado, a estigmatização e a desarticulação do sindicalismo por parte de Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados; de outro, a ascensão de parlamentares de esquerda ligados à pauta identitária, como movimentos LGBTQIA+ e negro, que têm tomado votos dos representantes da agenda trabalhista.