Wellington Dias nega que PEC da transição seja “cheque em branco”
Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
O senador eleito Wellington Dias (PT-PI), que integra o conselho político de transição, afirmou que a equipe de transição deve trabalhar com responsabilidade fiscal. “Não haverá um cheque em branco”, garantiu nesta segunda-feira (14/11), além de citar a preocupação do novo governo com a saúde “para não faltar remédio na Farmácia Popular, para não faltar para vacinas”.
“Não haverá um cheque em branco. No projeto de lei orçamentária, vamos ter a fixação do valor para cada uma das alterações do orçamento, qual o valor necessário para não faltar remédio na Farmácia Popular, para não faltar para vacinas”, disse.
Dias ainda sugeriu uma mudança no nome da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição. “Eu acho que essa PEC, inclusive, em vez de ter o nome de ‘PEC da Transição’, ela é a ‘PEC dos Pobres’, ela é a PEC da vida, ela é um projeto que coloca o ser humano no orçamento da União”, afirmou.
O ex-governador do Piauí também frisou que será buscado o entendimento com todos os partidos. “No Congresso, eu já fui deputado federal e senador, estou voltando agora para o Senado. Tudo é na base do diálogo. Ninguém impõe nada a ninguém. Então não se trata da nossa parte de impor nada. Se trata de todos juntos termos aqui essa sensibilidade e essa é capacidade de olhar para quem mais precisa. Acho que vai dar certo”, afirmou o senador à CNN.
A equipe do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estuda um plano para acelerar a tramitação da Proposta à Emenda à Constituição (PEC) que pretende viabilizar o Auxílio Brasil de R$ 600 a partir de 2023. A intenção do texto é modificar a Constituição com o objetivo de retirar as despesas do programa social do teto de gastos.