Valdemar e Bolsonaro trocaram mensagens durante atos terroristas

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Foto: Reprodução

O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, é um dos poucos aliados com quem Jair Bolsonaro tem mantido contato frequente após trocar de celular, há cerca de duas semanas. As conversas, como já é costume do ex-presidente, são por mensagens de WhatsApp.

Os assuntos principais são de caráter pessoal, como a saúde de Bolsonaro, que passou dois dias internado num hospital na Flórida, onde está com Michelle. A disputa pela presidência do Senado, que terá Rogério Marinho (PL-RN) entre os concorrentes, também é debatida na troca de mensagens.

Os ataques terroristas protagonizados por bolsonaristas contra os prédios dos Três Poderes, no entanto, têm ficado de fora das conversas. Membros do PL afirmam que Bolsonaro evita falar do episódio até com Valdemar e quando se refere ao acontecido é conciso. O presidente do partido, sabendo que o tema é “minado”, também o evita.

Em entrevista à CNN nesta semana, Bolsonaro disse que pretende antecipar sua volta ao Brasil por conta de seu problema de obstrução intestinal, decorrente da facada que o atingiu em 2018. Na mesma entrevista, o ex-presidente classificou os atos de vandalismo em Brasília como “lamentável”. Nesta quarta-feira, Bolsonaro voltou a compartilhar em seu Facebook uma notícia falsa sobre as eleições inflando os golpistas.

O Globo