Políticos veem prisão de Bolsonaro chegando

Destaque, Todos os posts, Últimas notícias

Foto: Alan Santos / Divulgação

Aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva foram às redes sociais comentar a operação de busca e apreensão na casa do ex-presidente Jair Bolsonaro, em um condomínio de Brasília. Ministros, deputados e senadores demonstraram apoio à ação que apura a atuação de um grupo que teria inserido dados falsos de vacinação contra a Covid-19 nos sistemas do Ministério da Saúde.

Uma das figuras de mais alto escalão a se pronunciar sobre o assunto até agora foi o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha. De acordo com o petista, “qualquer ação criminosa que visa atacar o Plano Nacional de Imunização deve ser apurada e punida pela Justiça brasileira”

 

O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, fez um breve comentário:

 

O deputado André Janones (Avante-MG) postou uma série de mensagens em seu Twitter após as primeiras notícias da operação no início da manhã.

“Apologia à tortura, formação de quadrilha, genocídio, dentre outros horrores! A criminalização do Bolsonarismo nunca foi tão urgente”, escreveu Janones, que em outra postagem disse também que “o cerco está se fechando”.

 

A deputado Guilherme Boulos (PSOL-MG) compartilhou em seu Twitter um vídeo afirmando que o “dia já começou quente” antes de ir para a reunião da Comissão de Fiscalização e Controle, da qual participará o ministro da Justiça, Flávio Dino.

— Nós vamos lá, queremos saber o que está no celular do Bolsonaro — disse ele, que também tuitou uma fotomontagem do ex-presidente correndo de uma viatura da PF.

 

Boulos depois apareceu em um vídeo da deputada Camila Jara (PT-MG), afirmando que alguns deputados que convocaram a reunião não compareceram. Indagado pela colega sobre a razão das ausências, Boulos disse:

— Sabe por que eu acho, Camila, que eles não estão aqui porque devem estar recebendo a Polícia Federal em casa.

Já a deputada Maria Arraes, do Solidariedade de Pernambuco, afirmou que a PF “fez buscas na casa de Bolsonaro e prendeu seu ex-ajudante de ordem, Mauro Cid. Falta pouco pro golpista responder por tudo atrás das grades!”.

Já o governador da Bahia, o petista Jerônimo Rodrigues afirmou apenas que “hoje o dia promete!”.

 

“Falsificar dados oficiais do governo para falsificar documentos pessoais e corromper menor de idade para entrar em território estrangeiro descumprindo as leis locais. Filme de criminoso internacional? Não, o ex-presidente da República! Bolsonaro precisa pagar pelos seus crimes!”, tuitou Paulo Pimenta, ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República.

 

A deputada fluminense Jandira Feghali, do PCdoB, foi uma das primeiras a comentar a operação Venire, com 16 mandados de busca e apreensão e seis mandados de prisão preventiva, em Brasília e no Rio de Janeiro. Segundo ela, “um bom dia já começa” com a PF fazendo a operação. A deputada terminou sua postagem com “tic tac tic tac”, um emoji de relógio e a hashtag “sem anistia”.

 

“É clássico do bolsonarismo manipular dados para criar uma realidade paralela. Mas adulterar cartões de vacina vai além: é crime, corrói nossas instituições, gera desconfiança. Como acreditar em um documento brasileiro se o presidente adultera dados? Esse é o legado de Bolsonaro!”, tuitou a deputada Tabata Amaral (PSB-SP).

O Globo