Maioria dos brasileiros aprova rumos do governo Lula

Destaque, Todos os posts, Últimas notícias

Foto: Foto Pixabay

No Brasil, 56% dos entrevistados acreditam que o país está no rumo certo, enquanto 44% entendem que ele está indo norumo errado.

Pela primeira vez desde que 2010, quando o estudo começou a ser realizado, a maioria da população brasileira indica otimismo com o futuro do país, na contramão dos demais mercados analisados. Considerando a média global, 62% dos respondentes no mundo todo estão insatisfeitos com o rumo de suas nações.

“As pessoas estão vendo este momento como o encerramento de um capítulo extremamente desafiador em nossa história. Ainda que a pandemia da Covid-19 não tenha sido totalmente erradicada, seu impacto é infinitamente menor do que nos últimos três anos. Esse sentimento de fim da pandemia, ao lado do novo governo, reforça a percepção de que o país está melhorando”, diz Marcos Calliari, CEO da Ipsos no Brasil.

Os países cujos entrevistados estão mais infelizes com a direção dada a suas nações são Peru (90%), África do Sul (88%) e Argentina (86%).

Por outro lado, o país mais otimista do ranking é Singapura, onde 79% dos participantes acreditam que a nação está na direção certa. Indonésia (77%) e Malásia (72%), completam o topo da lista.

A inflação foi citada como o tema mais preocupante a nível global. 43% dos 29 países acreditam que a inflação é a questão que mais preocupa sua nação atualmente.

O segundo assunto que mais preocupa o mundo, segundo 31% dos entrevistados, é a pobreza e a desigualdade social. Em terceiro lugar, com 26%, vêm o crime e a violência.

Considerando apenas as respostas do Brasil, a maior preocupação da população é com a pobreza e a desigualdade social (43%). Saúde (37%), crime e violência (32%) e corrupção (30%) completam o topo da lista.

A pesquisa “What Worries the World” foi realizada de forma on-line, com 20.570 entrevistados, sendo mil brasileiros, com idade entre 16 e 74 anos de 29 países, entre os dias 20 de janeiro e 03 de fevereiro de 2023.

A margem de erro para o Brasil é de 3,5 pontos percentuais.

Diário do Nordeste