Confira a ficha dos agressores de Moraes
Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles
A Polícia Federal identificou nesse sábado (15/7) os três brasileiros que hostilizaram o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Moraes retornava ao Brasil com a família após participar do Fórum Internacional de Direito, na Universidade de Siena. De acordo com a Polícia Federal (PF), em informações confirmadas ao Metrópoles, a família foi abordada por uma mulher identificada como Andreia Munarão, que xingou o ministro de “bandido, comunista e comprado”.
O marido de Andreia, o empresário Roberto Mantovani Filho, 71 anos, se juntou a ela. Foi Mantovani quem teria agredido fisicamente o filho do ministro. O casal vive em Santa Bárbara D’Oeste, no interior de São Paulo.
Na noite desse sábado, a PF instaurou inquérito para apurar o caso. Os envolvidos podem responder por agressão, ameaça, injúria e difamação.
Mantovani se identifica no LinkedIn como diretor-geral da empresa Helifab Bombas e Acessórios. Nas eleições de 2020, o empresário doou um total de R$ 19 mil a campanhas eleitorais e ao PSD local.
Desse total, R$ 4 mil foram destinados à campanha eleitoral de José Antônio Ferreira, candidato à prefeitura de Santa Bárbara D’Oeste pelo PSD que não foi eleito. Mantovani ainda transferiu R$ 11 mil à direção do PSD na cidade.
O terceiro brasileiro acusado de hostilizar a família do magistrado é o também empresário e corretor de imóveis Alex Zanatta Bignotto, casado com a filha de Roberto Mantovani.
Os três suspeitos foram procurados pela reportagem por telefone, mas eles não atenderam nem retornaram as mensagens.