Quem demitiu Emir Sader?
O professor Emir Sader é um velho desafeto da mídia. Nos últimos anos, não passou muito mais do que uma semana sem que fosse atacado por ela e, sobretudo, por seus blogueiros, sendo os mais insistentes Ricardo Noblat e Reinaldo Azevedo.
Sader se tornou alvo da mídia – e, sobretudo, da Folha de São Paulo – depois que acusou o pefelê catarinense Jorge Bornhausen de “racista” por ter previsto o fim “dessa raça” de petistas por conta do escândalo do mensalão.
Nomeado para a Fundação Casa de Rui Barbosa, do Ministério da Cultura, concedeu recente entrevista ao jornal para o qual contribuía freqüentemente e para o qual deixou de contribuir após o entrevero com Bornhausen.
A matéria da Folha não deixa dúvidas de que o jornal estava em desacordo com a nomeação de Sader, assim como o resto da grande mídia que já não se pode mais chamar de puramente tucana porque parece ter ampliado a sua área de influência.
A demissão do sociólogo constitui um grande alento, na verdade uma imensa alegria para a mídia e, sobretudo, para a cada vez mais poderosa Folha de São Paulo, o que deixa dúvidas sobre quem realmente o demitiu, se o MinC ou o PIG.