Toda desgraça só importa quando bate à minha porta
Proliferaram as defesas e as condenações mais veementes do comediante Rafinha Bastos pelas frases chocantes e insultuosas que vem proferindo. Não é necessário explicar por que alguém condena frases defendendo e estimulando o estupro de mulheres por homens, mesmo que sejam “brincadeiras”. Mas como entender alguém que defende esse tipo de “humor”?
Prefiro não me estender pessoalmente sobre quem minimiza a aberração apresentada em uma concessão pública de televisão, que, por norma constitucional, deveria contribuir com o interesse público, que parece longe de estar presente no ideário artístico do tal “comediante”. Mais profícuo será reproduzir comentário de leitor recebido ontem que resume o que “pensam” essas pessoas.
O comentarista se identificou como “Diego Marques”. Para que não me acusem de ter inventado o personagem, junto à reprodução do que o sujeito disse (em um lampejo de honestidade) informo dados que comprovarão que de fato recebi seu comentário.
Diego Marques
dpmarques@hotmail.com
186.220.33.14
Enviado em 04/10/2011 às 20:06
Se minha filha fosse estuprada eu poderia deixar de gostar da piada [de Rafinha Bastos sobre estupro de mulheres], mas ela continuaria boa!