Como vereador eu atuaria para humanizar São Paulo
Com o início da propaganda eleitoral no rádio e na televisão, começa de fato a campanha eleitoral de 2016. Até aqui, candidatos a prefeito e a vereador vinham se limitando a encaminhar suas candidaturas e organizar suas bases. Agora, é hora de cada um dizer a que veio.
Como candidato a vereador pelo PC do B de São Paulo, cumpre-me começar a dizer o que faria se recebesse a confiança da população e fosse conduzido por ela à Câmara Municipal da capital paulista.
Quando decidi ser candidato, já tinha muito claro o objetivo da candidatura que abracei: pretendo propor e/ou apoiar leis e/ou políticas públicas que atuem no sentido de humanizar São Paulo.
De fato, poucos deixarão de considerar que há décadas incontáveis que a cidade mais rica, populosa e industrializada do país vem se tornando cada dia mais fria, mais impessoal, mais indiferente e mais desumana.
Não são apenas problemas de saúde, educação, moradia, transporte ou segurança que afligem os paulistanos. Não há cidade no país que não tenha tais problemas e a capital paulista é uma das que conseguiu mais avanços nos últimos anos, com o governo Fernando Haddad.
Porém, é hora de pensarmos em políticas públicas para humanizar São Paulo de verdade. E um desses problemas é o da população em situação de rua, entre tantos outros que serão abordados daqui em diante.
Com efeito, o paulistano está deixando – ou já deixou – de gostar da sua cidade, de gostar de viver nela, de ter esperança em que melhore. E sem a autoestima como munícipes, estamos construindo uma visão destrutiva da administração pública.
A paisagem urbana de São Paulo desestimula e desanima a população por conta de problemas que existem desde sempre e que precisam de políticas públicas mais efetivas para serem equacionados.
A população em situação de rua, a população da Cracolândia, as moradias improvisadas por toda cidade, sobretudo nos baixos de viadutos, pontes etc., contribuem para a formação de uma visão estereotipada da cidade, fazendo com que não tenhamos mais prazer em viver aqui.
Nenhum programa para a crescente população de rua da capital paulista vem surtindo grandes efeitos porque, por melhores que sejam tais programas, o “morador de rua” sente-se tolhido em suas liberdades fundamentais, já que abrigos têm muitas regras, têm hora para entrar e para sair.
Como candidato, tenho propostas para humanização da cidade com vistas a criar simbolismos que façam a população sentir que vale a pena investir na questão social.
Esconder cenas de miséria é a forma como governos e políticos de direita preferem lidar com o problema. Como um candidato de esquerda, proponho que façamos essas cenas irem se reduzindo por conta de essas situações de miserabilidade estarem sendo solucionadas de verdade.
A partir da semana que entra, como candidato e como blogueiro apresentarei um conjunto de propostas para São Paulo através de reportagens, sobretudo em vídeo, sobre os problemas da cidade que impedem a população de gostar dela.
Por fim, convido os amigos a conhecerem, a partir desta postagem, as pessoas e entidades que estão apoiando a minha candidatura, começando com o apoio do prefeito Fernando Haddad, que, na última quinta-feira, declarou publicamente esse apoio.
Assista aos vídeos dos apoios
Fernando Haddad, prefeito de São Paulo
Renato Rabelo, presidente da Fundação Maurício Grabois e ex-presidente nacional do PC do B
Altamiro Borges, secretário de mídias sociais do PC do B e presidente do Centro de Estudos Barão de Itararé
Renata Mieli, coordenadora do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC)