Advogado de Lula diz que áudio com ameaça ao petista é ‘atentado’

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O advogado Cristiano Zanin, que representa o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou que é preciso investigar quem são os autores do áudio ameaçando o ex-presidente que foram confirmados como verdadeiros pela Força Aérea Brasileira. O advogado classificou a ameaça como “atentado”.

Em um dos áudios que teve a veracidade confirmada, uma pessoa não identifica diz para os pilotos e policiais que transportaram Lula o jogarem pela janela.

“Estive nesse vôo e diante da confirmação da autenticidade do áudio é preciso investigar quem planejou esse atentado”.

O ex-presidente foi ameaçado durante o voo que o levava do aeroporto de Congonhas (SP) para Curitiba (PR) na noite de sábado.
O comando da Força Aérea emitiu nota na noite deste domingo (8) confirmando a veracidade dos áudios.”Atenção, colegas. Vamos falar só o necessário. Vamos respeitar o nosso trabalho”, afirma um dos controladores de voo.

Na sequência, outro responde: “eu respeito, mas manda esse lixo janela abaixo”, afirmou um homem não identificado, mas chamado de colega pelos demais.

Na sequência, uma mulher repreende o homem: “Pessoal, a frequência é gravada e ela pode usada contra a gente. Então mantenham a frasologia padrão na frequência, por favor “, afirma a mulher.

Em nota, a Aeronáutica confirmou a veracidade dos comentários, mas afirmou que eles não foram feitos por controladores de voo.

“Os dois áudios recentes envolvendo comunicação aeronáutica e comentários extremos são verdadeiros e aconteceram na frequência das Torre Congonhas (SP) e na Torre Bacacheri em Curitiba, ambos na noite de sábado (7). Podemos afirmar que as referências ao ex-presidente não foram emitidas por controladores de voo”, disse a nota.

Segundo a Força Aérea, a frequência é aberta e pode ser utilizada por qualquer pessoa que esteja na frequência.

A Aeronáutica não menciona a possibilidade de investigação. “Lamentavelmente nas gravações em questão as frequências foram usadas de modo inadequado por alguns usuários que se valeram do anonimato para contrárias às regras”, diz a nota.