Polícia do STF expulsa militantes que iniciaram greve de fome
“Fazemos greve de fome para que a fome não volte a este país. Para que a gente não perca o pouco que temos”. Foi com essas palavras que os militantes pela liberdade de Lula deram início à greve de fome, em frente ao Supremo Tribunal Federal. A greve terá tempo indeterminado.
A polícia do STF expulsou os militantes da frente do prédio, impedindo que o ato acontecesse em um prédio que é público, que deveria ser a casa da proteção dos direitos do povo brasileiro. Mas não é o que os brasileiros estão assistindo há meses. Ao contrário. O STF, citado por Romero Jucá como partícipe de um “grande acordo nacional”, manteve-se impávido diante do impeachment de uma presidenta honesta. O mesmo Supremo negou Habeas Corpus a Lula, contrariando toda a jurisprudência da própria Suprema Corte.
Cantando, os grevistas caminharam carregando faixas, em ato emocionante, clamando por justiça social, por reforma agrária e pela liberdade do ex-presidente Lula. Enquanto mais militantes chegavam ao local, a segurança do STF criou cordões de isolamento, impedindo que outras pessoas acessassem a entrada do prédio.
A transmissão foi feita ao vivo, pela Página da Frente Brasil Popular no Facebook. Além da greve de fome, os organizadores afirmaram que muitos atos acontecerão enquanto a greve permanecer.
Foi protocolado um documento junto ao STF anunciando formalmente o início da greve de fome e seus motivos. Em breve, o teor do documento será divulgado.