Festival Lula Livre celebra democracia na Paulista
A Avenida Paulista, cartão postal da capital de São Paulo, recebeu neste domingo (16/09) a segunda edição do Festival Livre. O Festival defende a liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e é organizado por vários artistas e pela Frente Brasil Popular.
Neste domingo, milhares de pessoas puderam assistir a apresentações de artistas como Otto, Ana Cañas, Edgard Scandurra, Dexter, Chico César, Odair José, Marcelo Jeneci, Aila, Aline Calixto, Ave Terrena, Ceumar, Cia Ôh de Casa, Dessa Brandão, Ekena, Francis Hime e Olívia Hime, Ianomanos, Igor Veloso, Ilú Oba di Min, Malur Avelar, Marcelo Pretto, Mario Deganelli, Negro Léo, Renata Carvalho, Renegado, Stella, Taciane e a Gang 90 e Tamoyo, entre outros.
A primeira edição do Festival aconteceu no Rio de Janeiro em julho deste ano, e reuniu mais de 60 mil pessoas, que puderam assistir a apresentações de Gilberto Gil, Chico Buarque, Beth Carvalho, Noca da Portela e muitos outros artistas e intelectuais.
Além dos shows, o evento na capital paulista também incluiu apresentações culturais diversas, bem como a presença de movimentos populares em apoio a Lula.
Em sua apresentação, Edgard Scandurra, afirmou ao público presente que “Lula livre significa Paulo livre, José livre, Maria livre. Liberdade para todos nós”. Já a cantora Preta Rara, conforme registro da Rede Brasil Atual, também defendeu: “Lula livre. E os presos pretos são presos políticos também. Somos a geração incômodo. A mudança traz incômodo e dançar é um ato político”.
O bloco carnavalesco Lula Livre mais uma vez deu o ar de sua graça no domingo na Avenida Paulista, chegando de trio elétrico ao local onde o Festival foi realizado (em uma das pontas da avenida). Antes de “parar” no Festival, o bloco percorreu toda a Paulista, convidando para os shows.
Em entrevista ao Brasil de Fato, Ana Flávia Marx, da Frente Brasil Popular, destacou que Lula é hoje “um preso político”. Para ela, “a mídia esconde essa situação do país. O nosso Estado está longe de ser democrático e de direito, então a gente tem todos os motivos para ir pra rua fazer a nossa manifestação”. Ana Flávia acrescentou que o evento busca denunciar os riscos que a democracia brasileira enfrenta no atual momento histórico.