TSE deve “cozinhar” escândalo do WhatsApp
Há forte expectativa no meio jurídico sobre o ritmo que o TSE vai imprimir aos pedidos de investigação de empresários pró-Jair Bolsonaro (PSL) que compraram pacotes para disparar mensagens em massa, via WhatsApp, contra o PT.
Ninguém aposta em um desfecho precoce –nem tampouco que a corte enterre o assunto. A analogia é com o caso da chapa Dilma-Temer, que dormitou e foi acionado em meio a uma crise, quando ela já havia caído e o presidente padecia em escândalos.
Casos como esse, avaliam ministros de cortes superiores, pairam como uma espada sobre a cabeça de seus alvos e, num jogo político complexo como o que se desenha para 2019, podem ser usados como instrumento “de incentivo à moderação” do presidenciável e de seu companheiro, o general Hamilton Mourão, favoritos na disputa.