Delegada que levou reitor da UFSC à morte pode chefiar PF
Luiz Carlos Cancellier, então reitor da Universidade Federal de Santa Catarina, foi preso em 14 de setembro de 2017 sob suspeita de ter tentado interferir nas investigações internas da UFSC. “Afirma [Cancellier] que não tentou proteger ninguém ao exarar o despacho de avocação da sindicância investigativa em foco”, diz o termo do depoimento, de oito páginas.
Duas semanas depois, ele se suicidou ao se jogar no vão de um shopping em Florianópolis. No seu bolso foi encontrado um bilhete no qual protestava contra o afastamento da universidade, determinado pela Justiça Federal a pedido da Ouvidos Moucos, dirigida pela delegada Erka Matena.
Delegados que tentam emplacar Erika Marena na chefia da Polícia Federal devem ganhar o apoio da ADPF (Associação dos Delegados de Polícia Federal). Eles vão sugerir o nome dela a Moro. Em 2017, Marena estava no topo da lista enviada pela entidade a Michel Temer.