Derrota de Trump em eleições legislativas é maior que a prevista
A CNN até retomou sua cobertura eleitoral, na terça (13), com um programa intitulado Noite de Eleição na América… A Continuação.
Na chamada do New York Times, no início da noite, “Uma semana após eleição, ganhos democratas se tornam mais fortes”. Eles “continuam” a tomar cadeiras dos republicanos na Câmara e Senado, nas apurações atrasadas.
E a crítica de mídia, em veículos como Politico e Washington Post, já questiona a “análise instantânea de TV” apresentada no dia da eleição, proclamando que não houve “onda azul”, ou seja, um grande avanço democrata.
As conclusões, em especial de CNN e MSNBC, são chamadas agora de “prematuras” e “apressadas”.
Para a segunda metade do mandato, Trump começa a demitir seus generais. Não diretamente, porque “odeia confronto interpessoal”, segundo o NYT, mas já foi manchete do Wall Street Journal e do Drudge Report na terça: “Trump estuda substituir John Kelly”, o general chefe de gabinete.
Semanas antes, em entrevista à CBS, Trump chamou seu secretário da Defesa, o general James Mattis, de “meio democrata” e falou, fugindo do confronto: “Ele pode sair”.
Na segunda, o Financial Times publicou entrevistas próprias com os generais Villas Bôas e Augusto Heleno, usando enunciados como “Generais do Brasil prometem ficar fora da política” e “Comandante do Exército tenta acalmar temores de escorregão para o autoritarismo sob Bolsonaro”.
Na terça, lembrando as entrevistas do dia anterior, o mesmo FT destacou o título “Bolsonaro, do Brasil, nomeia general como ministro da Defesa”. Fernando Azevedo e Silva “fará parte de um grupo” de generais que inclui ainda o vice Hamilton Mourão e o mesmo Heleno.
A New Republic publicou a análise “Por que os brasileiros elegeram um aspirante a ditador”, que termina dizendo que no futuro “talvez não seja permitido a eles retirar o apoio” dado a Bolsonaro.
A Reuters, por NYT e outros, noticia que Bolsonaro não vai ao G20 em Buenos Aires.
Mas Fernando Haddad estará lá na semana anterior, nos dias 19 e 20, como noticiam Clarín, Página/12, a agência Télam e outros argentinos, ao lado dos ex-presidentes Dilma Rousseff, Cristina Kirchner (Argentina), José Mujica (Uruguai) e Ernesto Samper (Colômbia), entre outros latino-americanos à esquerda.
É o Primeiro Foro Mundial do Pensamento Crítico, que está sendo chamado de “contra cúpula”.
Da FSP